domingo, 3 de julho de 2011

Coordenador pedagógico: um profissional em busca de identidade

Pesquisa da FVC conclui que a formação de professores começa a ser o foco da atuação do coordenador, mas ele ainda sofre com a falta de apoio.

 Em algumas redes de ensino, ele é chamado de orientador, supervisor ou, simplesmente, pedagogo. Em outras, de coordenador pedagógico, que é como GESTÃO ESCOLAR sempre se refere ao profissional responsável pela formação da equipe docente nas escolas. Nas unidades que contam com sua presença, ele faz parte da equipe gestora e é o braço direito do diretor. Num passado não muito remoto, essa figura nem sequer existia. Começou a aparecer nos quadros das Secretarias de Educação quando os responsáveis pelas políticas públicas perceberam que a aprendizagem dos alunos depende diretamente da maneira como o professor ensina.

Diante desse cenário, a Fundação Victor Civita (FVC) decidiu descobrir quem é e o que pensa esse personagem relativamente novo no cenário educacional brasileiro, escolhendo-o como tema de uma pesquisa intitulada O Coordenador Pedagógico e a Formação Continuada de Professores: Intenções, Tensões e Contradições. Realizado pela Fundação Carlos Chagas (FCC), sob a supervisão de Cláudia Davis, o estudo teve a coordenação de Vera Maria Nigro de Souza Placco e de Laurinda Ramalho de Almeida, ambas da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), e de Vera Lúcia Trevisan de Souza, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Graças a ela, fizemos esta edição especial, com reportagens e seções tratando de temas relativos à coordenação pedagógica.

Uma das principais conclusões da pesquisa é que, apesar de ser um educador com experiência, inclusive na função (saiba mais sobre o perfil desse profissional no quadro abaixo), ainda lhe faltam identidade e segurança para realizar um bom trabalho. Ele se sente muito importante no processo educacional, mas não sabe ao certo como agir na escola frente às demandas e mostra isso por meio de algumas contradições: ao mesmo tempo em que afirma que sua atuação pode contribuir para o aprendizado dos alunos e para a melhoria do trabalho dos professores, não percebe quanto isso faz diferença nos resultados finais da aprendizagem (veja mais no quadro da próxima página). "A identidade profissional se constrói nas relações de trabalho. Ela se constitui na soma da imagem que o profissional tem de si mesmo, das tarefas que toma para si no dia a dia e das expectativas que as outras pessoas com as quais se relaciona têm acerca de seu desempenho", afirma Vera Placco.

Quem são os coordenadores pedagógicos no Brasil:
Um resumo das características do profissional que atua nessa função

90% são mulheres

88% já deram aula na Educação Básica

76% têm entre 36 e 55 anos

A maioria tem mais de 5 anos de experiência na função
Quem são os coordenadores pedagógicos no Brasil 
Publicado em NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR, Edição 014, Junho/Julho 2011, com o título Um profissional em busca de identidade.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Pais, reflitam..

 Recebi esta apostila por email da Simone, muito boa por sinal, é para ler e relfetir sobre a criação dos nossos filhos, que por sinal não é nada fácil, digo a todos que temos que ser como uma casa, até os dois anos, sou o alicerce e tambem a cobertura, após essa idade serei sempre o alicerce, mas não a cobertura. Não posso ser o escudo para meus filhos, mas sou a base, eu e meu marido somos então a raiz. Portanto tentamos fortalecer cada vez mais esse alicerse com respeito, carinho, amor, e dando a ele responsabilidades a serem cumpridas, uma das coisas mais importante durante a crianção de um filho, se você impôs alguma regra dentro de casa, como, não colocar os pés sujos no sofá, cumpra e cobre, se não for assim de nada adianta uma regra dada quando não se é cobrada.

No decorrer de minha criação, como posso tornar meu filho querido um delinquente?

1 – No decorrer da infância, comece a dar ao seu filho tudo o que ele quiser. Assim quando crescer, ele vai acreditar que todos têm obrigação de lhe dar tudo que deseja.

2 – Quando seu filho disser diversos palavrões, ache bastante graça e nunca o repreenda. Isso o fará considerar-se interessante. Ele vai crescer chamando os outros da forma que desejar, afinal a família sempre riu do que ele falava.

3 – Em sua família nunca fale de religião achando que não é correto impor qualquer tipo de religião ao seu querido filho. Espere até que ele chegue aos 18 anos e decida por si mesmo. Isso com certeza irá ajudar seu filho a não respeitar os valores religiosos.

4 – Continue apanhe tudo o que seu filho deixar jogado: livros, sapatos, roupas, etc... Faça tudo para ele, para que aprenda a jogar sobre os outros toda a responsabilidade de suas ações incorretas. Saiba que a primeira da lista a responder pelas irresponsabilidades por seu filho, será você.

5 – Para tornar um filho delinqüente e indiferente, os pais devem discuta com freqüência na presença dele. Assim, não ficará muito chocado, quando o lar se desfizer mais tarde.

6 – Mesmo a família não tendo condições, dê-lhe todo o dinheiro que ele quiser. Nunca o deixe ganhar seu próprio dinheiro. Por que terá ele que passar pelas mesmas dificuldades que você passou ou passa?

7 – Satisfaça todos os seus desejos de seu filho, afinal negar algo a um filho muito querido, pode acarretar em frustrações prejudiciais. Então pense sempre em seu filho e faça TUDO que ele pedir. Isso com certeza estraga um filho.

8 – Seu filho nunca está errado, afinal você o cria para isso, por tanto, tome sempre partido dele contra os vizinhos, sua família, professores, policiais e qualquer pessoa que esteja no caminho do seu querido. Lembre-se: todos têm má vontade com seu filho e só você o compreende e o cria bem.

9 – Você assiste, cria e educa seu filho dando e fazendo tudo que ele quer, mas quando ele se meter em alguma encrenca, dê uma desculpa para as pessoas perdoarem, diga-lhes: “Nunca consegui dominá-lo”.

10 – Seguindo todas as dicas desta apostila, você irá torna brevemente seu querido filho um delinqüente e deverá preparar-se para uma vida de desgosto. Afinal você construiu o seu merecido destino. Pense e reflita!


Reflexões:

1. De acordo com os itens estabelecidos , quais não correspondem ao seu julgamento de valor quanto a pergunta central do contexto em estudo.

2. Quais os riscos para a vida familiar quando um pai ou mãe estabelece como norma de criação algum item negativo composto nesta apostila?

http://simonehelendrumond.blogspot.com
Autora da Apostila: Simone Helen Drumond - simone_drumond@hotmail.com

Educador(a), reflita nas Férias..

           12 MANEIRAS DE TRANSFORMAR O SEU ALUNO EM Fà                                
    
Manter um aluno por dois, três anos é relativamente fácil, com as dificuldades de se mudar de escola: o estudante tem de adaptar-se a um currículo totalmente novo, novas regras, etc.

O problema é que essa tática não garante que os parentes daquele aluno se matriculem ali. E tratando-se de ensino superior, vai frustrar o aluno, que não se sentirá preparado para sua profissão, e também não vai indicar a nenhum amigo ou conhecido a essa instituição.

Um dos grandes desafios das escolas hoje é tornar seus alunos fãs, para que eles permaneçam na instituição e tragam novos estudantes. Veja algumas dicas:

1.Seja fonte de novas idéias: todos seus alunos estão preocupados, em graus diferentes, com o futuro, com a maneira pela qual o mundo funciona. Apóie seus alunos nesse sentido, dando-lhes informações sobre o cotidiano que não estão no currículo. A escola também pode realizar palestras e bate-papos com profissionais de sucesso, futurólogos, economistas, etc.

2.Demonstre que você tem o conhecimento: o conhecimento que seus alunos esperam, muitas vezes, não é aquele que o professor passa na sala de aula. Que tal fornecer-lhes instruções básicas de economia, marketing pessoal e outros assuntos necessários para sobreviver lá fora? Desenvolva rápidos livrinhos sobre esses temas e distribua a seus alunos.

3.Transmita a imagem correta: se você quer que sua instituição de ensino seja reconhecida como a melhor da região, então faça com que tudo à sua volta reforce essa imagem. Não é necessário contratar um decorador e cobrir seu escritório com tapetes e quadros caros,

4.Conheça o aluno: não assuma que você entende os anseios e as necessidades de todos os alunos. Cada bairro da cidade, cada classe social produz pessoas es.com necessidades e visões diferentes. Dentro de cada bairro, cada família possui suas peculiariedades. E dentro de cada família, cada pessoa tem seu modo único de pensar. Muitos colégios erram ao se apoiar em estudos referentes ao "aluno brasileiro médio". Ora, trabalhar com a média vai fazer, no máximo, que você crie uma escola igual às outras. Gaste algum tempo entendendo a comunidade que você quer atingir.

5.Demonstre que você está aprendendo constantemente: esse é um componente chave para garantir o relacionamento escola-aluno. Para que um estudante sinta-se confortável com o passar do tempo, você deve mostrar que está constantemente aprendendo, tornando-se mais atual, útil e competente. Ficar estagnado é fatal para qualquer instituição.

6.Comunique-se claramente: manter um entendimento claro e cristalino com seus alunos é mais importante do que nunca. Cuidado com aquelas circulares cheias de termos técnicos. Algumas são escritas de uma maneira que só confunde os alunos e pais. Esqueça, portanto, as "atividades de campo interativas para observação da variedade da fauna nacional no Bosque e Jardim Botânico Municipal Memorial Etelvina Montes Farberbara.". Escreva "visita ao Jardim Botânico".

7.Seja acessível: mantenha suas portas abertas, esteja sempre pronto para falar com seus alunos. A grande maioria não abusa dessa facilidade de acesso, embora eles se sintam mais seguros ao saber que podem contatá-lo sempre que precisarem. Diminua a burocracia entre a direção e os alunos.

8.Ouça: deixe o aluno falar e você vai acabar descobrindo exatamente o que ele deseja para que suas aulas e sua escola sejam ainda melhores. Somente quando você tem uma imagem bem clara dos motivos e preocupações dos estudantes é que você pode montar uma escola específica para aquela realidade. Abuse de caixas de su

9.Pense como o estudante: foque no que agradou a você como aluno, quando você sentava do outro lado da sala, bem como as coisas que fizeram você trocar de escola ou faculdade. Assegure-se de praticar a primeira parte, e evitar a segunda. E resista à tendência comum de achar que o que é bom para a sua escola é automaticamente bom para os alunos. Não é, mas o inverso é verdadeiro: o que é bom para seus alunos, no final das contas, vai ser bom para sua instituição. Pense nessas leis sempre que for aprovar algo para sua instituição. Aquela nova ação vai tornar o estudo melhor, mais fácil ou agradável?

10.Nunca decida o que um aluno quer: os estudantes querem conselhos, dicas, sugestões e não conclusões o tempo todo. Então ofereça opções e alternativas. Ensine-os a pensar e analisar. Existe um espaço para verdades absolutas na escola (2 + 2 =4), mas ele não deve ser dominante no relacionamento com os alunos. Trabalhe para criar um cenário que permita ao aluno decidir, apontando aspectos positivos e negativos de algumas situações. Você estará desenvolvendo características que serão muito úteis para eles mais tarde.

11.Torne-se paranóico: Andy Grove, presidente da companhia de peças de computador Intel, sugere que seu sucesso é resultado direto de sua paranóia. É a paranóia que o mantém engajado, atento e fazendo perguntas.

12.Se você não pode ajudar o aluno, seja honesto: a prova do profissionalismo é dizer não. Não existe maneira de uma escola (ou professor) ser capaz de fazer mentindo.

Beijo =)